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  • Florestas portuguesas 1

    sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
    A floresta portuguesa é um ecossistema muito antigo, inicialmente com árvores de folha caduca no Norte do país e árvores de folha perene a Sul. Actualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3.3 milhões de hectares
    Portugal possui uma das maiores áreas florestadas da Europa (35.8 %)
    Cerca de 85% da floresta de Portugal é propriedade privada, e apenas 3% pertence ao Estado Português, os restantes 12% são baldios, e pertença de comunidades locais.

     

     

    A violência e a extensão dos incêndios florestais nos últimos anos têm destruído centena de hectares de floresta. Num pinhal pouco cuidado, as agulhas que caem nos arbustos facilitam o caminho do fogo em direcção às copas, estimulando os fogos de temperaturas elevadas, difíceis de dominar. Este tipo de incêndio danifica, inclusivamente, as camadas superficiais do solo, e queima os seus componentes orgânicos, acelerando o processo de erosão.

    Em 2002, 68% da área ardida resultou de 213 grandes incêndios, causando prejuízos de cerca de 24 milhões de euros. Os prejuízos em material lenhoso ascenderam aos 56 milhões de euros, sem contar com os custos de combate e reflorestação.
    Os incêndios contribuem ainda para a emissão de CO2 para a atmosfera (cerca de 10% a 30% por ano). Por outro lado, havendo menos área florestal, o CO2 não é removido pelas plantas, não ficando desse modo retido nas plantas e no solo.

    Florestas portuguesas

    A floresta portuguesa é um ecossistema muito antigo, inicialmente com árvores de folha caduca no Norte do país e árvores de folha perene a Sul. Actualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3.3 milhões de hectares
    Portugal possui uma das maiores áreas florestadas da Europa (35.8 %)
    Cerca de 85% da floresta de Portugal é propriedade privada, e apenas 3% pertence ao Estado Português, os restantes 12% são baldios, e pertença de comunidades locais.

     

     

    A violência e a extensão dos incêndios florestais nos últimos anos têm destruído centena de hectares de floresta. Num pinhal pouco cuidado, as agulhas que caem nos arbustos facilitam o caminho do fogo em direcção às copas, estimulando os fogos de temperaturas elevadas, difíceis de dominar. Este tipo de incêndio danifica, inclusivamente, as camadas superficiais do solo, e queima os seus componentes orgânicos, acelerando o processo de erosão.

    Em 2002, 68% da área ardida resultou de 213 grandes incêndios, causando prejuízos de cerca de 24 milhões de euros. Os prejuízos em material lenhoso ascenderam aos 56 milhões de euros, sem contar com os custos de combate e reflorestação.
    Os incêndios contribuem ainda para a emissão de CO2 para a atmosfera (cerca de 10% a 30% por ano). Por outro lado, havendo menos área florestal, o CO2 não é removido pelas plantas, não ficando desse modo retido nas plantas e no solo.

    Abate de árvores

    O problema associado ao abate de árvores é a ambição pelas áreas ardidas e matéria-prima. Se após o abate de árvores o terreno for abandonado, a reposição do equilíbrio pode demorar décadas, ou mesmo milénios. Se não forem tomadas medidas drásticas, cerca de um sexto das florestas mundiais desaparecerá até 2030.
    Para urbanização  
    As árvores são abatidas para construção de habitações, zona de lazer (como por exemplo, estâncias de golfe ou caça grossa) ou estância turísticas, muitas vezes sem um projecto de impacte ambiental devidamente formulado.
    Para uso de matéria-prima   
    A sobre exploração de matéria-prima proveniente de certas espécies (como é o caso da madeira no pinheiro-bravo), para consecutiva utilização na indústria, é um dos principais motivos da desflorestação.
    Para uso agrícola
    As árvores são incendiadas ou cortadas para ocupação agrícola, mesmo quando esses terrenos não são adequados para a agricultura.
    As monoculturas de cereais e outras plantas, para uso humano ou animal, são completamente artificiais, uma vez que resultam da destruição da floresta (ecossistema natural).

    Implicações da destruição das nossas florestas

    Se o declínio da nossa floresta continuar, em breve este lucro deixará de colaborar para uma saudável economia nacional.
    Em termos de comércio externo, o saldo da balança comercial é extremamente positivo, chegando aos 1024 milhões de euros (2748 milhões em exportações e 1724 em importações). O declínio da floresta representaria uma grande perda para o país.

    Florestas tropicais

    O que é uma floresta tropical
    Falando de forma geral, floresta tropical é um ambiente que recebe muita chuva, onde predominam as árvores altas. Uma grande parte dos ecossistemas entra nessa categoria, incluindo as antigas florestas temperadas do noroeste do Pacífico. Mas na maioria das vezes quando as pessoas falam sobre florestas tropicais, se referem àquelas localizadas perto da linha do Equador.
    Estas florestas, concentradas na África, Austrália, Ásia e Américas Central e do Sul recebem entre 406 a 1016 cm de chuva por ano. Diferentemente das florestas mais distantes ao norte e sul, florestas tropicais não têm uma "estação seca". Na verdade, elas não têm estações diferenciadas. O total de chuvas anuais é bem distribuído durante o ano todo, e a temperatura raramente cai abaixo dos 16ºC.
    O clima estável se dá devido à posição dessas florestas no globo. Devido à orientação do eixo da Terra, os hemisférios norte e sul passam parte do ano inclinados em relação ao sol. Como as florestas tropicais estão na metade do globo, localizadas perto da linha do Equador, elas não são  afectadas por essa mudança. Por isso, recebem quase o mesmo tanto de luz solar e de calor o ano todo. Consequentemente, o clima nessas regiões permanece razoavelmente constante.

    Tipos de florestas tropicais

    Florestas tropicais são encontradas em todo o mundo, e não apenas nas regiões tropicais, mas também em regiões temperadas como o Canadá, os Estados Unidos, e a antiga União Soviética. Estas florestas, como tropicais húmidas, recebem abundante, durante todo o ano, precipitação, e são caracterizadas por um dossel fechado e alta diversidade específica, mas falta o ano inteiro calor e da luz solar associada a tropical florestas tropicais. No entanto, este livro enfoca tropicais florestas tropicais, e estas são as únicas formas florestais discutidas aqui. 

    As florestas

    As florestas são parte integrante do nosso ecossistema, constituindo um elemento fundamental para o seu equilíbrio. Formada por árvores, arbustos, ervas e um grande número de outros seres: plantas e animais.
       Recurso renovável, a floresta contribui não so para o equilíbrio ecológico da terra, como tem sido, através dos tempos, um meio fundamental para a sobrevivência do homem:
    *      Renova o ar, produzindo oxigénio e consumindo dióxido de carbono;
    *      Tem uma acção regularizada do clima, através da produção de vapor de água;
    *      Favorece a infiltração e conservação da água no solo;
    *      Impede, em certas zonas, o avanço da areia e dos ventos marítimos;
    *      Constitui uma fonte de alimentação para muitos seres vivos;
    *      É, ainda, para o homem fonte de energia e de matérias-primas.